O livro "Ensinar e Aprender Yiddish hoje?" é fruto do encontro, compromisso e diálogo de Sonia Kramer, Marcia Antabi e Inés Miller, que coordenam o "Núcleo Viver com Yiddish: pesquisas, cursos e projetos culturais" da PUC-Rio. O núcleo atua e se dedica, como instituições em vários países, à resistência e conhecimento da língua, música, literatura e teatro Yiddish. Autoras e autores trazem nos seus textos diversos olhares sobre as ações com a língua e a cultura Yiddish que vêm sendo realizadas nos últimos anos no Rio de Janeiro. Assim, a vida e a alegria de poder falar, cantar, dançar, rir ou chorar podem ser lidas nas palavras de Léa Tabak; Ilana Reznik, Aline Silveira, Bruno Botelho, Tarsila Nascimento; Thelma Pollon e Marcia Stein; Inés Kayon de Miller; Israel Tabak; Marcia Antabi; Alice Reimann; Mirian Garfinkel e Sonia Goussinsky e Sonia Kramer. Por fim, o prefácio de Shane Baker, a apresentação de Lilian Starobinas, a orelha de Rosana Kohl Bines e a quarta capa de Eliane Pszczol e Gustavo Emos contribuem para tecer o cenário desse movimento intenso e bonito. "Ensinar e Aprender Yiddish hoje?" Um livro que tem uma pergunta como título? E farvos nisht? Por que não?" Confira aqui  o registro do lançamento, realizado no Rio de Janeiro. O livro foi publicado pela Numa Editora. A professora Sonia Kramer é Professora Emérita do Departamento de Educação da PUC-Rio, onde coordena: o Curso de Especialização em Educação Infantil; o grupo de pesquisa sobre Infância, Formação e Cultura (INFOC); o Curso Trajetórias Judaicas, realizado em convênio entre a PUC-Rio e Museu de Arte do Rio/MAR; o "Núcleo Viver com Yiddish: pesquisas, cursos e projetos culturais", que integra o Instituto de Altos Estudos em Humanidades da PUC-Rio; o Projeto de Pesquisa: "Mulheres que escreviam em Yiddish: memória, resistência e superação".

Criação e revisão de texto: Mirna Juliana Santos Fonseca

Atendendo ao compromisso de integração entre os cursos de graduação da PUC-Rio, o Departamento de Educação oferecerá no próximo semestre vagas em 22 de suas disciplinas que podem ser cursadas como eletivas por qualquer aluno de graduação dos cursos da universidade. Algumas delas são ofertadas em duas turmas, a fim de atender diversas demandas de horários dos/das estudantes. Ao realizar uma disciplina ofertada por um departamento diferente, os/as estudantes têm a oportunidade de ampliar sua formação profissional e acadêmica para outros campos de atuação que dialogam com sua formação de origem. Os horários das disciplinas e suas respectivas ementas estão disponíveis aqui.

Criação e revisão de texto: Mirna Juliana Santos Fonseca

No próximo semestre de 2023.1, o Departamento de Educação da PUC-Rio oferecerá a disciplina eletiva "Relações raciais e educação nas artes e estéticas periféricas" (EDU1731), ministrada pela professora Mylene Mizrahi.

Pensando como empreender uma educação para as relações raciais, o foco da disciplina é preparar futuras/os profissionais para lidar com a diversidade étnica em seu cotidiano. As discussões em aula tomarão por base as manifestações culturais e estéticas periféricas para explorar temas e conceitos centrais para a atualidade do debate proposto sobre temas, como: racismos cotidianos, racismo estrutural, negritude, branquitude, miscigenação, eugenia, colorismo, feminismo, apropriação cultural, afrofuturismo e democracia racial.

Oferecida pelo curso de Pedagogia da PUC-Rio, a disciplina foi concebida de modo a abarcar também as/os estudantes de outros departamentos da universidade.

A professora Mylene Mizrahi é Doutora em Antropologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com doutorado-sanduíche na University College London (UCL). Coordena o Estetipop - Laboratório em Estéticas, Cultura Pop e Antropologia. É pesquisadora associada ao Núcleo Interdisciplinar de Reflexão e Memória Afrodescendente (NIREMA/PUC-Rio), ao Núcleo de Arte, Imagem e Pesquisa Etnológica (NAIPE/UFRJ), ao Grupo de Estudos do Consumo (UFF/UFRRJ) e é membro da Rede de Estudos e Pesquisas sobre Ações e Experiências Juvenis (REAJ). Sua trajetória de pesquisa se faz junto ao funk carioca e às juventudes populares, assumindo perspectiva etnográfica para explorar seu interesse continuado na dimensão sensível da vida social. Atualmente investiga na interface entre antropologia, arte e educação, explorando temas como estéticas e artes periféricas; subjetivação artística, juventude e aprendizagem; corporalidade, gênero e relações raciais; consumo, imagem e virtualização da vida social; educação antirracista e para as relações étnico-raciais.

Criação e revisão de texto: Mirna Juliana Santos Fonseca

Já está disponível o resultado da avaliação das entrevistas, bem como a classificação final do processo de seleção de mestrado 2023. Informações adicionais podem ser encontradas na página do processo seletivo.